segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

E é quando estou “EM BAIXO” que dou mais valor a actos, a palavras, sentimentos de tristeza ou felicidade. Também é quando consigo ver melhor depois da fúria — intempestiva que me distorce o pensamento e me cega a visão de uns olhos sempre atentos — se vai e de novo entro em mim.

São momentos, bem sei! Circunstância que todos temos de encarar como benéficas, pois sem elas é como a nossa mente navegasse sempre num mar calmo. E isso não existe! Hoje estou num mar em que não dá tréguas ao meu barco! Mas eu vou lidar com ele e leva-lo a bom porto.

Mas sabem porque realcei o “EM BAIXO”?

Porque nunca devemos estar “POR BAIXO”, nunca entregar-nos ao facilitismo do desistir, do esmorecer, no cairmos na monotonia do pensamento. Estar sempre a tento a estas quedas repentinas porque a vitória sobre ela será sempre nossa, quando a encaramos não como adversária mas sim com o qual podemos aprender.

Eu gosto das minhas tempestades e com elas já aprendi muitos truques em alto mar!

(Foto Google Imagens)
Paulo Cadeiras 5-12-2011
Ergues muralhas ou barreiras à tua volta por duas razões. Uma, por teres medo de algo ou de alguém e não quereres sofrer com isso, logo, ergueste-as pela segurança que te transmitem. A outra, pela simples razão de não quereres partilhar o teu espaço, de não quereres que invadam o teu território, a tua vida.
Mas se repararmos bem, a quando da primeira pedra que colocaste na formação da muralha, foi aí que começou a não invasão mas sim a separação! Não deixes que uma simples pedra sobre pedra te faça deixar de acreditar no teu valor.
Como podes tu, estando por trás de uma enorme barreira, mostrar o que sentes por quem deixas cá fora? E sendo essas barreiras apenas de protecção, mesmo assim, como queres que alguém mude de opinião sobre ti, pois continuas escondida atrás dessa barreira intransponível...mesmo que invisível! Paulo Cadeiras.
Todos nós temos um mar dentro de nós. E ninguém, repito, e ninguém, tem as suas águas límpidas por completo. Alguns bem tentam esconder o sujo, o cheiro a podre de que essa água emana, e assim vão pensando, que conseguem controlar o cheiro que vai chegando aos nossos narizes como facas olfactivas. Mas nem tudo é mau, pois onde acaba a podridão começa o azul do mar, aquela água azul incolor.

E é esse tom de água, essa água límpida e sem quaisquer lixo que todos procuramos ter em maior quantidade por metros cúbicos. E queremos que ele se estenda até a uma linha imaginária, uma linha que ninguém consiga atingir, uma linha bem lá no fundo onde a nossa própria visão começa de novo a perder a linha de raciocínio, onde tudo é belo mas não controlado pela nossa razão! Querer ver para lá do que é impossível, tornando-nos focados apenas nisso, vai deixando que pouco a pouco nos deixemos de focar na porcaria que está bem ao nosso lado.

Então o que há fazer é apenas conseguir viver dentro daquilo que é nosso, tentando sim limpar o máximo que possamos e vivermos dentro de um padrão de qualidade residual. Não te importes com as águas mais impróprias porque a Natureza conseguiu uma solução a que todos nós chamamos de marés (cheia e vazia) e por isso, o que hoje te parece sujo e imundo, amanhã será um paraíso.

Mas nunca deixes que o teu trabalho de casa seja sempre salvaguardado pela mãe Natureza, porque passando ela por senhora de limpeza, nunca passará disso, pois a casa é tua!

(Foto de Mafalda Duarte)

Paulo Cadeiras 2-12-2011

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Chega sempre o dia, que realmente se precisa do verdadeiro apoio. Aquele ombro que sempre lá esteve, que por cima dele várias peças de roupa passaram e passarão, — não importando o formato e nem a forma que dá ao estilo de cada peça de roupa — mas que está lá, sempre!

E esse ombro que pertence a um ser, só por si, também ele pertence à constituição do esqueleto humano. E humano é o que se quer, desse ser! Poderás até ser bem formado na tua arquitectura óssea, mas não é esse trabalho de engenharia que te fará seres um bom projecto.

E pensei eu, que nos meus “altos 1.65m” e com um peso variável que já atingiu em tempos os 97kg — não são um exemplo de um bélico projecto — nunca falhei com um ombro para ninguém. Sempre esteve e está aqui, para quem o queira utilizar como ajuda medicinal, se assim se puder afirmar.

Mas tenho a sorte de puder dizer que também eu, tenho em grande parte de quem conheço, a sorte de não ter um, mas sim dois ombros para me acolher. A todos quanto me disponibilizam o ser humano que têm em vós, um muito obrigado.

Um ombro amigo não necessita de roupa bonita e nem de músculos. Ele apenas te recebe se o seu Ser for despido de preconceitos.

(Foto de Google Imagens)
Paulo Cadeiras 29-11-2011
Em cada canto, em cada esquina, deparas-te sempre com um novo caminho, com uma nova linha de rumo. Mas se essa esquina te leva ou para a direita ou esquerda, conforme a direcção e graus do seu ângulo, não quer dizer que tenhas de cumprir essa direcção! Nada te diz que o rumo certo é o que a esquina te mostra e nem que o caminho que depois se apresenta à tua frente é o correcto. Para mim, muitas das esquinas e cantos da vida não são mais que locais de "pausa" onde servem para rever as nossas coordenadas. Aproveita estes espaços temporais para te livrares de intemporais tempos. Paulo Cadeiras.
Se conferirmos ao Sol o elemento principal do dia quando ele rasga o horizonte, também é verdade que ele não é o dono do dia, pois o dia começa e acaba em plena Noite. Aqui há duas coisas, ou o Sol com o seu brilho não está a ser muito claro, ou retirou à Noite parte do seu brilho!

E não é assim com as pessoas?!?! Não há quem brilhe utilizando os outros?

Fico feliz por uma coisa; a Noite é sempre acompanhada pelo brilho de imensas Estrelas, incluindo a Lua. Também há pessoas assim, que nos vão acompanhando na Noite…

(foto Google imagens)
Paulo Cadeiras 24-11-2011

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Pegada...

A pegada que deixas é uma marca tua, mas nunca será apenas tua. Imagina-a numa montanha de neve, onde a vais deixando uma a uma, pé-ante-pé, mais ou menos funda conforme a espessura da neve, ou então conforme a resistência que o chão te empoem.

Mas dizia eu, sendo tua, outros que vêm por trás, vão utilizando as tuas pegadas como socalcos idênticos a degraus, e assim facilitando outros a treparem. Talvez sim, talvez o maior esforço tenha sido o teu, e talvez, consideres o mais importante no fim da escalada. Mas olha que não! O mais importante, será sempre o teres conseguido, leva-los a todos até ao cimo da montanha, porque se foram os teus pés a abrirem o caminho e a desbravar a montanha, também eles tiveram o mérito de terem conseguido seguirem as pegadas.

Não marques a tua vida apenas com pegadas idênticas aos dinossauros, porque uma pegada, facilmente a erosão apaga. Deixa sim a tua marca, dentro das pessoas que te seguiram, mesmo que elas tenham usado as tuas pegadas.

(foto google imagens)
Paulo Cadeiras 22-11-2011

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Queria uma janela nova, com vidros!

Tenho frio
Estou gelada
Coração ameno, mas não quente
Bombeia a custo, o sangue que invade as minhas veias
Que percorrem cada centímetro do meu ser.
Queria uma janela nova, com vidros!

Não! Não posso continuar assim
Não quero viver assim
Não quero ser um iceberg
Quero chegar à janela e olhar lá para fora
Tocar nela sem colocar a mão de fora
Queria uma janela nova, com vidros!

Não sei quem os quebrou
Se eu, ou ele
Se nós ou eles
Pouco importa, agora que estou só
Aqui, fechada e gelada
E apenas o que queria
Era uma janela nova, com vidros!

Sei agora, que…

As lágrimas que deixei cair por ele foram em vão
Os gritos de dor que entoei foram apenas desabafos
As noites sem dormir foram horas perdidas
O cheiro dele, o meu olfacto já não o sente
A minha memória também já não o reconhece
E apenas a única memória que tenho dele
É o frio, o gelo, a rigidez deste tempo
Que me impôs…ou me impus a ele! 

Não! Vou aquecer de novo o meu coração
Vou entregar este iceberg a quem o queira derreter
A quem o queira diluir
Porque na minha janela sem vidros ninguém vai tocar!
Eu gosto dela assim!

Não é um vidro que faz separar a fronteira do interior para o exterior, mas sim o medo que tens em ultrapassa-la, em quebra-la!

(Foto de Mafalda Duarte)

Paulo Cadeiras 16-11-2011


Lábios Selados.

Sofre o coração por ela e por ela desespera
Bate forte no pequeno espaço que lhe foi concedido
Quer sair, quer gritar
Não quer que a boca seja o seu interlocutor
Não quer ser mal interpretado
Quer ser verdadeiro.

Não queria estar fechado!

Não pode e não quer
Deixar passar a oportunidade de ser ele a mostrar
A dor que tem passado
Os sentimentos que tem guardado
Os desejos que tem sonhado
Ali, aprisionado no espaço que lhe foi concedido.

Não queria estar fechado!

Se pudesse por uma vez sair
Se pudesse apenas por uma vez falar
Letra por letra
Palavra por palavra
Dizer-lhe que tem estado há tanto tempo
À espera daquele momento impossível
Pois ele…

Não queria estar fechado!

Um dia, os olhos fizeram o que a boca nunca fez, mas desta vez, tardio!
À sua frente, a princesa dos seus pensamentos, a beleza dos seus sonhos, estava acompanhada com o seu parceiro. A dor chegou-lhe instantaneamente, gelando-o por completo. Lá dentro, ficou preso e desta vez, os lábios ficaram selados para sempre.

Não esperes que as oportunidades sejam como a chuva ou o Sol que abunda nas suas estações. Não esperes perceber o que o outro não entende, mas sim, entende o que tu estás a sentir para que possas mostrar ao outro. Vai, não te escondas, grita o que o teu coração te manda aclamar, pois, ele nunca será castigado, já tu, irás arrepender-te para sempre!

(Foto Google Imagens)

Paulo Cadeiras 14-11-2011

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

11-11-11

Sempre gostei de números e até certa altura fui um bom aluno a Matemática. Mas quis a minha falta de atenção e alguma preguiça, não me ter deixado continuar os estudos e só, ter conseguido ir até ao 11º ano mas ficado apenas com 9º ano completo. Fui vencido pelo lado mais fraco. Não olho para trás com remorsos, mas não é isso que quero que os jovens sigam o meu mau exemplo.

Mas dizia eu, os números a mim dizem-me algo e não sei bem porquê. A data de hoje e a hora — 11-11-11 e 11:11 horas — deixou-me a pensar numa coisa, talvez mais uma de tantas que foram partilhadas — parvas ou sem sentido — mas é apenas um ponto de vista. O meu ponto de vista. Reparei neles e todos eles iguais. O número 1 é impar mas eles estão acasalados 1 a 1, logo, 1+1=2 e por aí adiante. Se os somarmos todos o resultado é 10. Se fizermos a prova dos nove volta a dar 1.

Retiro daqui e comparando estes números a nós humanos, a nós seres que temos a capacidade realizar contas, que 1 nada faz só, mas se trabalharmos em equipa já somamos muito mais. A ajuda e entreajuda são cada vez mais importantes no tempo que corre. Não vale, apena abandonarmo-nos e deixarmo-nos a sós, quando temos a certeza que necessitamos do próximo, e ele de nós. Mas o resultado final foi 1!

O resultado de 1 é o resultado de toda a equipa, é por essa causa que todos se juntaram, que todos se somaram e se desdobraram para chegar a 1 resultado, a uma causa. Serás 1 único se nunca aceitares que outros serão importantes para ti. Nunca entrarás numa conta se tu próprio não quiseres adicionar o teu número à conta, mas também nunca chegarás a um bom resultado se tu não o fizeres. Deixa-te entrar, deixa-te ser +1 e nunca -1.

(Foto Google Imagens)

Paulo Cadeiras 11-11-2011

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

O Poder de dar..."graxa" na nossa vida!


Já alguém pensou o quanto é importante o poder da graxa? O poder do brilho no sapato, o poder do reflexo dos raios de sol a bater nele? Mas esse trabalho tem um nome a que todos damos de “dar graxa”, que é feito por um “engraxador”. Ora bem; vou falar um pouco disso.

Aprendi na tropa até ao ponto de enjoar a dar “lustro” nas botas da tropa. Prefiro dizer dar “lustro” do que graxa, por achar a duplicidade do sentido da palavra, muito parecido ao que vou escrever. Dizia eu, que enjoei de tantas vezes puxar o dito lustro às botas, por ser obrigado e por ser de praxe. Um bom soldado não se quer com a botinha suja mas sim, sempre bem apresentado! Por isso, todos os dias o soldado Cadeiras lá passava a escova pelas botas, mesmo sabendo que minutos depois se iam encher de lama. E foi assim durante a estadia de vassalagem aos meus superiores. Um poder que era exercido por mim mas obrigado por eles. E na nossa vida?

Aqui já vou rebuscar a outra duplicidade da palavra, o sentido de dar “graxa”, o poder de rebaixarmo-nos mas cheios de “lustro”, tipo um palhaço que usa tanta pintura, mas ao mesmo tempo faz-nos rir. Chamo a isto; um poder dissimulado, um poder que continua a ser exercido por nós mas não obrigado! Neste caso a vassalagem até nem nos é imposta por terceiros mas sim por nós próprios. E o que será que sente o “engraxador” neste caso? Será que gosta, que se revê em todo o papel? Será que se identifica com tudo o que faz para agradar a terceiros? Será que o seu interior, a sua mente não entra em conflito com o coração? Talvez sim, talvez não, porque o principal papel do engraxador é atingir os seus objectivos! Não importa como, e não importa quem se atravesse no caminho. Em ambos os casos, a “graxa” tem de brilhar!

E como não me identifico com esse tipo, dito “trabalho” de “engraxador, desde aqui digo, que o problema de dar “graxa” na nossa vida também tem um limite, não pela “graxa” se acabar mas porque o próprio “engraxado” chegar a um ponto de cansaço. E era importante acabar com isso, porque já que o “engraxador” tem tanta “graxa”, pelo menos o “engraxado” deveria por um fim nisso!

Uma coisa, eu digo! Se na minha vida precisasse de engraxar tanto como engraxei as botas na tropa, antes queria andar descalço!

(Foto Google Imagens)

Paulo Cadeiras 03-11-2011.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Natal mais pobre?!?!?!?

Estava a pensar nos desabafos de algumas pessoas quando afirmam que este Natal, o de 2012 e 2013, e vamos ver se não fica por aí, vai ser mais pobre. Eu não concordo com esta afirmação. Quem nunca teve um Natal decente – um prato de comida – não vai ter de certeza este motivo para afirmar. Mas se não tem o pobre que nunca teve um Natal, porque é que o resto das pessoas que comem todos os dias, repito, todos os dias, tem estas afirmações?

Só vejo aqui um motivo, o motivo financeiro, o motivo de que as pessoas esperam esse extra para pagar algumas dívidas, ou restabelecer o saldo que foram gastando desde o último extra; o de férias. Por isso mesmo não acho, que seja desculpa o não receber o extra para que digam que o Natal vai ser mais pobre.
Também sou suspeito, porque de todas as festas é a única que ADORO e faço questão de manter a tradição. A minha pergunta vai para aqueles que não gostam do Natal, esses qual é a razão de comentarem o subsídio? Talvez esses até sejam os mais correctos, porque se não gostam do Natal, pelo menos afirmam-no como sendo apenas pelo vencimento. Têm mais valor estas pessoas do que as falam que vão ter um Natal mais pobre.

Eu tenho sorte, pois nesse dia terei na mesma, como milhões de pessoas, um prato de comida na mesa. Também terei a sorte de contar com a presença da minha família que a par de mim, vibram com o Natal. As prendas! Bom, essas talvez sejam um pouco mais reduzidas, mas até culpar os cortes os subsídios a ir ter um Natal mais pobre vai uma demagogia tremenda.

Dia 24 de Dezembro, lá estarei entre os meus a vibrar com mais uma noite mágica e de certeza, que apenas me vou lembrar de todos aqueles que não têm um prato de comida e família para festejar. Ligo mais ao espírito que eu e a família empregamos e damos a essa noite do que ao rasgar das folhas com presentes. Esse espírito não vai ser cortado, esse espírito não vai ser retido no IRS e nem pagar imposto. Quando aos críticos que usaram a pobreza do Natal por causa dos cortes, apenas desejo que continuem a ter nos dias a seguir, o mesmo prato que vão ter nesse dia.

(Foto do Google Imagens)

Paulo Cadeiras 25-10-11

Snooker VS Vida.

Hoje vou falar de um jogo que é disputado em cima de uma mesa com 6 buracos, com tacos e bolas. São variados os tipos de jogos que podem ser disputados, mas o verdadeiro sentido deles é colocar as bolas nos buracos. Mas não é apenas pelo jogo em si que escrevo, mas pela forma como o relaciono com a nossa vida.

A mesa é a parte importante do jogo. Lisa e o mais nivelado possível, são peças fundamentais para que o jogo decorra como deve ser. Os tacos também devem ser de qualidade ou pelo menos bem direitos e com as pontas boas. O giz, que é colocado na ponta deles, serve para que o toque neles nas bolas sejam toques firmes. Claro está, as bolas com um pano bem limpo e uma mesa bem nivelada, ficaram sempre a mercê da mão do homem. Os cestos que recebem as bolas também fazem parte da mesa, que recebem as bolas para agrado de uns e não de outros. Falta falar ainda do triângulo, peça na qual alinha as bolas para o começo do jogo, dependendo do tipo de jogo.

E assim, na nossa vida tentamos ser como a mesa, lisos, imparciais, o mais nivelados que podemos. Os tacos são como as batutas que vamos usando nas nossas decisões, apontando a uns e a outros, atacando seres iguais a nós, tal e qual a força que empregamos nas bolas tanto para nosso bem ou para dificultar o jogo do outro. O giz, esse giz que protege a ponta do taco, aqui na nossa vida, identifico-o como um protector ou então como uma máscara que usamos, para que a dor que infligimos aos outros não seja tão óbvia. Claro está, o triângulo, todos precisamos de o ter, pois, a cada jogada, a cada final de má ou boa acção, usamo-lo para nos tornar o mais alinhado ser Humano! As bolas que vão tocando umas nas outras até entrarem nos cestos, são apenas o final da nossa acção, o produto da nossa jogada (boa ou má acção).

Mas chegando a uma conclusão, o jogo é ganho (dependendo de qual) quando se coloca a bola preta no cesto. É o mesmo na nossa vida, ganhamos, quando chegamos em primeiro, quando colocamos a última peça. Mas se virmos uma coisa, ao longo do jogo colocamos as bolas deixando a preta para o fim. Vendo bem, não importa muito conseguires ser o primeiro até à meta, pois só quando a cortas és o verdadeiro ganhador. No jogo de Snooker, até podes ter apenas a bola branca e a preta, mas se colocares a bola branca perdes. Perdes, na última jogada, apenas por uma bola.

Faz de ti um jogador consistente e nunca de fases. As decisões que tomas na tua vida podem ter muitos buracos, mas a decisão importante é em qual queres entrar. Bola preta, sempre!

(Foto Google Imagens
Paulo Cadeiras 24-10-2011.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Era uma vez...


Como uma boa história, hoje começo assim!

Era uma vez e a ocasião deu em olhar
Era uma vez e nessa vez não a desperdiçou
Uma vez falaram
Uma vez trocaram ideias
Uma vez tocaram-se
E outra e outra vez…

Uma vez partilharam segredos
Uma vez guardaram outros segredos
Abriram os corações e neles guardaram
O bom e o mau!

Mas com tanta vez que passou
E só de uma vez
Se tornaram um casal!

Histórias nem sempre têm finais felizes, mas as minhas, aquelas onde sou actor principal…têm!

Basta querermos ser nós a pegar no guião e sermos nós a escrever. Nunca serei o realizador se não for eu a escrever a minha vida!

(Foto Google Imagens)

Paulo Cadeiras 11-10-2011

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Hoje sinto-me renovado, recauchutado, ou quem sabe podado como uma árvore prestes a receber a Primavera! Pouco a pouco, retomo o dia-a-dia que tanto me faz sorrir e que ultimamente, tem-me jogado para um semblante carregado e sem brilho.

Sabem que tenho uns olhos como tantos milhões de humanos? Sim, são os mais comuns ao cimo da Terra; são castanhos! Mas a diferença deles dos últimos dias, é mesmo o brilho fosco que os tem tornado naquilo que o meu rosto não está habituado; numa pedra fria...

Mas dizia eu, hoje encontrei de novo o meu caminho, as minhas pegadas. Fui um pouco atrás e apanhei o meu melhor caminho; o de querer e continuar a ser o Paulo Cadeiras, aquele rapaz que quer ser feliz comigo próprio e com os outros ao meu lado.

Obrigado a todos por me terem aturado nestes dias menos bons, obrigado também a mim próprio por ter conseguido mais uma vez, ultrapassar esta maré. Quem nasceu com um intuito de ser uma boa pessoa, nunca haverá nada que o derrube, mesmo que as marés sejam fortes!

Estou cá mais uma vez, para o que der e vier…

Paulo Cadeiras 28-09-2011

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Tatuagem com Letra M........

Há séculos que o Ser Humano tatua o seu corpo de variadíssimas formas e maneiras. Há quem tatue desenhos e letras, há quem não goste e há quem gosta de ver, mas não em si. De qualquer forma, a tatuagem deve dizer sempre alguma coisa há pessoa.

Mas a tatuagem de que vos quero falar não é essa mas sim a que é tatuada dentro de nós e, ao contrário da que fica na pele e deve dizer muito à pessoa, esta que nos é cravada cá dentro, pode até dizer-nos Zero. É aquela tatuagem que apenas tem de semelhança com a da pele, o não se apagar! A pequena e grande diferença, a da pele com qualquer cirurgia sai já a do interior...

Contudo, também há aquelas que ficam no interior e que as queremos guardar para sempre, de tanto orgulho que nos dá, as ter dentro de nós. Eu tenho muitas mas também tenho as que não queria ter. Mas todas elas são importantes para mim! Hoje, vou tatuar mais uma, daquelas tipo nomes e vai começar com a letra M........

Vou tatua-la dentro de mim na parte das que me orgulham, não por ter sido apenas feliz mas porque aprendi, a ser lá feliz...

Como qualquer boa história ou filme, deve ter continuação se apenas houver aceitação. Se assim não for, fica sempre bem o tal...The End...

(Foto retirada do Google Imagens)

Paulo Cadeiras 27-09-2011

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Lutar…palavra sem sentido para mim!


Com o tempo apercebemo-nos das mudanças na nossa vida, basta olhar com “olhos de ver”. Mas estes “olhos de ver” têm mais graduação com o passar da idade – quanto mais novos somos, menos pensamento temos – e com o galopar da idade e com uma maior responsabilidade, temos a tendência de aflorar as ideias sobre nós.

O ser humano – falo humanamente de quem o quer ser – passa uma vida em constante “Luta” por uma vida melhor ou quem sabe, pelo menos por manter a vida que tem! Mas há uma coisa que eu sei; não gosto da palavra Lutar! Penso que não seja a palavra mais indicada para expressar o esforço que todos fazemos nesta vida. E pensei nisto.

Há quem Lute por um cargo, por um emprego, por um trabalho ou mesmo por uma namorada(o).
Há quem Lute por levar por diante uma ideia estúpida aos olhos de todos, mas para ela ou ele é como Deus para os cristãos. Há quem Lute mesmo a sério, com armas, com armas brancas, Lutam por um assalto. Também há quem Lute por um cargo político e de político não tenha nada! Sabe sempre bem Lutar por qualquer coisa, é nisto que eu vejo o Mundo; todos a Lutarem por qualquer coisa.

Acabei por dizer a mim mesmo o que tenho sempre dito; não gosto da palavra Lutar e não vou Lutar, em nenhuma circunstância onde a palavra encaixe. Muito menos, vou Lutar desenfreadamente por um objectivo, esquecendo a família e amigos, passando e Lutando sem me aperceber que eles estão ali, que eles são eu e eu sou eles!

Quem Luta muito e se esquece dos próximos, acaba por ser o Luto deles ou mesmo ele próprio, sem se aperceber que a Luta que travou foi sempre contra ele…

(Foto retirada do Google Imagens)

Paulo Cadeiras 22-09-2011.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Não sei se o chão que percorro é tão íngreme como este
Não sei, se ele se apresenta com curvas ligeiras ou apertadas
Não sei se ele é tão verdejante, e com o odor a Natureza como aqui é transmitido
E não sei, se ele é assim tão rústico aos meus pés!

Caminho nele, palmilho cada metro que me é apresentado
Não peço mais do que me é dado
Não exijo mais do que posso caminhar nele!
E a razão pelo qual caminho,
A razão primária pela qual ainda caminhe
Seja no final de cada dia, ter percorrido o que me foi oferecido!
E nunca o que exigi!

O que vou deixando para trás
Espero que seja consistente e firme,
Que me orgulhe e orgulhe quem me segue
Que faça dos caminhos tortuosos, mais anestesiantes
Que as tempestades não sejam mais que água para terra sedente
E que os trovões, não sejam mais que luzes, que fazem ver o caminho!

Marcarei o caminho como raízes fortes de árvores, raízes que se elevaram à superfície, gritando aos ventos e tempestades…

”Estou aqui, contem comigo!”

Poderão parecer à primeira vista obstáculos ou armadilhas, mas quem tenha a mente sem preconceitos, verá que estes socalcos criados por elas, não passam de degraus para a colocação dos pés. O grande objectivo da Humanidade é transformar os obstáculos em resultados aos problemas, em vez de criar ainda mais problemas com os obstáculos!

Nunca exijas um caminho perfeito, porque todos os caminhantes são imperfeitos.

Foto de Andre Lima

Paulo Cadeiras 12-09-2011

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Estava a pensar naquelas pequenas partes orais qualitativas que tanto ouvimos - "Um dia ainda vou para o céu" - ou ainda tipo - "Tens um lugar marcado no céu" Acho que todos temos um lugar no céu, o problema é saber se o céu, não é um Inferno!
Paulo Cadeiras — em Google Imagens.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Poste a Poste...


Percorrer o caminho sem fim
Ou correr nesse caminho para um fim!
Não sei quantos postes ou pedras já deixei para trás
Nem mesmo sei quantos irei ainda encontrar.
Sei que terei de os ultrapassar
Ou passar de novo por eles…parecem-me tão iguais!

Das memórias que tenho deles
Sim, são iguais
O caminho igual e as pedras do chão com a mesma textura!
Será que não tenho avançado e sempre preso ao mesmo chão?
Mas eu vejo os postes ao longe!
Esses, eu tenho ultrapassado!

A certeza eu tenho, que,
Há mais postes lá à frente
Vejo-os até à linha do Horizonte
Pelo menos esses, eu sei que conto.
Para lá não sei, mas a cada passo que dou
Vão-me sendo revelados mais e mais…

E é nesse passo a passo que devemos dar a maior importância. Não importa conseguires ver mais do que te é dado porque, o limite do momento nunca será o limite definitivo. A importância da descoberta, passo a passo, é a mais-valia que temos no progresso pessoal. Não queiras ter a tua imagem de uma vez, apenas as directrizes e muito menos, que alguém ta construa por ti!

O que serias tu, se já soubesses o que irias ser? Apenas um produto com um fim antecipado, sem graça!

(Foto de André Lima do Álbum Lezíria)

Paulo Cadeiras 31-08-2011

quarta-feira, 24 de agosto de 2011


Se tens Orgulho em ti e no que fazes, usa-o apenas no sentido de dignidade e nunca no sentido da arrogância. Dignificar essa palavra é seguir no sentido da primeira opção, já que na arrogância, são colados muitos outros sentidos de carácter negativo. Queres ser uma carga negativa???

Esta foto mostra bem o quanto a palavra orgulho é na maioria das vezes distorcida, quando, queremos parecer mais do que o somos. Talvez seja mesmo o espelho que nos faça mais gordos e neste caso mais "Upgrade", mas para mim, são os olhos internos (cabeça) que nos iludem e nos dão uma imagem irreal. Mudar de espelho é a solução? Não olhar para ele?

Eu estou Orgulhoso daquilo que fiz até hoje! Se sou arrogante? Talvez, por vezes! Mas nunca confundi ser orgulhoso (arrogância) e ser arrogante! Não uso o Orgulho pela captação de Brio pessoal. Não me vejo mais do que sou...um simples humano com Orgulho (Digno) em si!

(Foto retirada do Google Imagens)

Paulo Cadeiras 24-08-2011

terça-feira, 23 de agosto de 2011


E se é verdade que viver uma vida é bom, também é verdade que ela traz alguns dissabores. Tudo misturado, digo alto e em bom som, é bom viver!

Já a morte, ninguém voltou para contar se é boa ou má (penso eu). Sabemos sim, que ela põem um ponto final na nossa passagem por aqui e por vezes, até a podemos considerar de "amiga" por pôr fim a um sofrimento!

Claro que a vida leva vantagem, é com ela que dormimos mais tempo, é ela que nos acorda por mais tempo, é nela que construímos os nossos sonhos e a nossa família. Por outro lado, ela também nos vai dando os antónimos da felicidade. Temos de os suportar, não há nada a fazer.

Mas no fundo da questão, salta uma coisa. Se a vida nos dá alegrias e tristezas, já a morte nos retira as duas coisas! Já que a vida nos oferece vários anos, a morte precisa apenas de 1 segundo! Já que a vida é assim tão bela, porque deixa que a morte nos derrube assim tão rápido? Porquê que a vida nos brinda com o bem e mal, já que a morte é apenas recta no que se propôs?

Sinceramente, gosto de viver, mas gostarei de morrer, desde que ela cumpra o seu destino e o seu "Timing"...apenas num segundo...

(Foto retirada do Google Imagens)

Paulo Cadeiras 23-08-2011

segunda-feira, 22 de agosto de 2011


A escrita vista por um modo mais básico, por uma pequenez da visão humana, não passa de um aglomerado de caracteres, os quais, ensinaram-nos que são letras do abecedário, números e sinais. Até aqui qualquer pessoa deve estar de acordo…p+a+i = Pai e por aí adiante.

Mas numa visão mais profunda - pelo menos é o que se quer retirar de quem junta as tais letrinhas – cada palavra que vai nascendo e compondo frases, são nos oferecidas de várias maneiras. Podem ser básicas, podem ter um sentido imaginativo – fazer com que o leitor dê azo à imaginação – frases que incomodam, frases que obrigam o leitor a ler duas e três vezes e isto tudo junto, dá uma epopeia de sentimentos que os tais ditos caracteres nos conseguem dar.

E o cantinho deles, a casa deles, ainda continua a ser em páginas e páginas de livros, revistas e recentemente no on-line! Mas fico na minha, desfolhar um livro página a página e sentir o marcador a passar por cada folha que vamos lendo, sentir a textura da capa, é um sabor que nunca a Internet nos poderá oferecer. Mas comecei por dizer que o que importa ainda mais, é o que neles contêm e por isso, se puderem, abram por vezes um e deixem que ele vos consuma. Nunca é o leitor que consome um livro, mas sim o que contem dentro do livro que agarra o leitor.

Deixem-se agarrar por uma leitura…ou pelo menos, por esta excelente Foto que mostra uma boa quantidade deles!

(Foto de Mafalda Duarte)

Paulo Cadeiras 22-8-2011

sábado, 20 de agosto de 2011


Dei comigo a pensar, se é possível fazermos planos do nosso ser a longo e médio prazo.
Imaginamos por exemplo que daqui a um mês vamos estar emocionalmente bem, vamos fazer aquilo e mais aquilo. Vamos mudar de casa, vamos procurar novo trabalho, vamos “amar” (palavra que não existe no meu dicionário) cada vez mais as pessoas que nos rodeiam, enfim, fazemos a melhor rábula de nós. Até aqui tudo bem!

Mas só depois é que percebi; se temos então depois este desenho, como é que o colocamos em marcha na estrada da vida, se ela não nos pertence, se não a conhecemos? Será que ela aceita de boa vontade todos os nossos planos? Será que ela é assim tão meiga que possamos confiar assim tanto nela?

E é por isso que vou traçando, cada traço, a cada segundo que passa, porque o próximo segundo, ainda não me pertence. Não abuses do que te dão, muito menos do que ainda não tens!

Lembra-te que, o que tens garantido é sempre o expirar, porque o próximo inspirar já o poderás não ter.

(foto retirada do Google Imagens)

Paulo Cadeiras 20-08-2011

quarta-feira, 17 de agosto de 2011


...olhar para trás...

Nada te impossibilita de olhares para trás!
O simples facto de o fazeres mostra que tens coragem de reviver bons e maus momentos. De qualquer forma, não passarás mais do que isso; de um reviver desses momentos. Depois de olhares para trás, a vida continua à tua frente, os segundos que tens estão à tua frente, os segundos que tens ainda para queimar estão à tua frente, a tua marca ainda está para ser acrescentada à tua visão da retaguarda. Do que esperas, que passe a chuva e o mau tempo? Estás à espera que alguém passe e te dê uma boleia? Não!!!

Volta-te de novo para a frente e caminha. Olhar para trás apenas te vai atrasar, apenas te vai magoar ainda mais.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011


Há expressões que não enganam ninguém, há movimentos desordeiros que incriminam, palavras que naquele momento são fatais! Também há a questão do olhar, dos chamados "tiques" que nos desmascaram na hora certa. Um leve tremelicar de um lábio, um leve sorriso, uma mão que é levada à cabeça ou ao nariz; pequenos movimentos que não conseguimos controlar; está no nosso ADN. Mas a maior expressão é vinda pelo olhar. Os olhos recebem o brilho e neles é reflectido o nosso brilho! Neles confiamos ou não. Mas se o olhar for mortiço? Mas se o olhar for seco, sem vida? Pior; se o olhar não existir?!?!? Paulo Cadeiras

segunda-feira, 8 de agosto de 2011


Se esta imagem de um arco-íris é tão magnifica, ela surge com dois sistemas opostos; Sol e Chuva! Que raio é preciso fazer para que as pessoas se possam dar bem, mesmo as que vivam em sistemas diferentes?!?!? Cá para mim já sei o que é! É a Natureza! A nossa Natureza não é brilhar mas sim ofuscar os outros. Paulo Cadeiras

quinta-feira, 4 de agosto de 2011


Será que a cara metade do Sol é a Lua e Vice-versa? Será que esta imagem imponente dos dois Astros juntos alguma vez seria real? Sabemos sim, que um corre atrás do outro e o outro foge dele! Mas neste caso quem é o predador? Sabemos também, que nos dias que passam não tão perto como se julga, no dia em que eles se cruzam o céu fica escuro. A escuridão é o resultado do "beijo" destes dois imponentes Astros. De qualquer forma, é um cenário bonito de se ver...a escuridão que transmitem quando se encontram. Incompatíveis? Nem sempre só de brilho vive o Homem...Paulo Cadeiras

quarta-feira, 3 de agosto de 2011


Vinha a ouvir uma música em que o refrão dizia "Save me From me Now".
E que palavras tão sábias e tão importantes na nossa vida. O simples facto de reconhecermos que os outros são perigosos para connosco já é uma mais-valia, agora, reconhecer que o somos para nós próprios ainda mais! Reconhecer e pedir ajuda na hora certa é de facto um acto digno!

terça-feira, 2 de agosto de 2011


Pior que ser infeliz, é o querer ser infeliz! Chamo a isso; "Infelicidade Programada". E por mais que isto vos possa parecer estapafúrdio, há quem seja feliz ao ser infeliz...Tenha a necessidade de se colocar na mão da infelicidade, para ter a oportunidade de construir a felicidade. Mas por vezes os planos não correm como o esperado e chocam de frente. A necessidade abrupta de voltar atrás colhe e distorce a realidade...Paulo Cadeiras

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Aprendi com o tempo que mais vale fechar os ouvidos e abrir bem os olhos. Os ouvidos são um condutor de ruído já os olhos, um condutor de emoção. Pelos olhos passam-te as diversas expressões de quem tens na frente, já nos ouvidos, apenas te passa o que te querem transmitir; verdades ou mentiras. Aprende a ler com os teus olhos os olhos do outro, mesmo antes de o ouvires...Paulo Cadeiras

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Se por alguma razão te sentires a perder o chão, não desesperes; é sinal que consegues voar! Paulo Cadeiras
Enquanto pensares que o melhor é teres os pés assentes na Terra, não te esqueças que essa mesma Terra não fica assente em nada...Paulo Cadeiras

quarta-feira, 13 de julho de 2011

A razão de algumas pessoas só repararem nas partes negativas das pessoas, é por ser a mais fácil de ser criticável, logo, qualquer bobo consegue ganhar pontos nessa matéria. Já criticar os pensamentos e as qualidades dessa pessoa, fá-la ter outros argumentos por vezes inalcançáveis! Por isso, mesquinhez está para os bobos, já que a esperteza não anda de mão dada com a burrice!

terça-feira, 12 de julho de 2011

Pior que a miopia visual é a miopia mental. A visual, não tens culpa da deterioração da imagem que vês. Já a mental, é a deterioração da imagem com que te vêm. Escolhe a tua melhor imagem…

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Constrói a tua cor base...


Tentou rabiscar o desenho do lado
Tentou copia-lo
Tentou que ele fosse o mais parecido!
E com as diferenças mínimas possíveis
Acabou a obra plagiada.

Vestiu-se como ele, andava como ele
Falava e gesticulava como ele,
E com ele aprendeu, a ver o Mundo de uma outra forma
A falar e a compreende-lo de uma outra forma!
A ver as pessoas de uma outra feição e com uma nova feição
E assim
Aprendeu a gostar de si!

Mas por mais que ele tentasse reproduzir
A cor, o brilho, o boneco da outra pessoa
Por mais que induzisse em si, a ideia que chegou à afinação,
Nunca poderia transcrever precisamente o ser,
O ADN mental e psicológico da sua cobaia
E só por isso, incluiu na sua nota um pensamento!

Não acho que seja disparatado tomar algumas pessoas, os seus pensamentos e até as suas ideias, desde que sejam uma referência para nós. É bom o que essas pessoas nos deixam, o que se aprende com elas, as suas visões, os seus comentários, a sua vivência…a cor que nos presenteiam e assim o nosso Mundo ficar mais colorido. Mas o brilho não passa por si só em compactar e arquivar os seus traços, mas em fazer desses seus traços, os nossos traços, os nossos pensamentos e sempre melhorando a afinação da cor. Mas o mais importante; modifica-los se não forem os correctos porque sendo eles o nosso brilho emocional e mental, também, o arco-íris não brilha sempre igual!

E por isso…

Cópias não passam disso mesmo; duplicados de imagens e cores.
Nunca sejas a cópia de outro mas sê tu próprio!
Constrói a tua cor base...

Paulo Cadeiras 11-07-2011.