segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Não sei se o chão que percorro é tão íngreme como este
Não sei, se ele se apresenta com curvas ligeiras ou apertadas
Não sei se ele é tão verdejante, e com o odor a Natureza como aqui é transmitido
E não sei, se ele é assim tão rústico aos meus pés!

Caminho nele, palmilho cada metro que me é apresentado
Não peço mais do que me é dado
Não exijo mais do que posso caminhar nele!
E a razão pelo qual caminho,
A razão primária pela qual ainda caminhe
Seja no final de cada dia, ter percorrido o que me foi oferecido!
E nunca o que exigi!

O que vou deixando para trás
Espero que seja consistente e firme,
Que me orgulhe e orgulhe quem me segue
Que faça dos caminhos tortuosos, mais anestesiantes
Que as tempestades não sejam mais que água para terra sedente
E que os trovões, não sejam mais que luzes, que fazem ver o caminho!

Marcarei o caminho como raízes fortes de árvores, raízes que se elevaram à superfície, gritando aos ventos e tempestades…

”Estou aqui, contem comigo!”

Poderão parecer à primeira vista obstáculos ou armadilhas, mas quem tenha a mente sem preconceitos, verá que estes socalcos criados por elas, não passam de degraus para a colocação dos pés. O grande objectivo da Humanidade é transformar os obstáculos em resultados aos problemas, em vez de criar ainda mais problemas com os obstáculos!

Nunca exijas um caminho perfeito, porque todos os caminhantes são imperfeitos.

Foto de Andre Lima

Paulo Cadeiras 12-09-2011

Sem comentários:

Enviar um comentário