sábado, 20 de agosto de 2011


Dei comigo a pensar, se é possível fazermos planos do nosso ser a longo e médio prazo.
Imaginamos por exemplo que daqui a um mês vamos estar emocionalmente bem, vamos fazer aquilo e mais aquilo. Vamos mudar de casa, vamos procurar novo trabalho, vamos “amar” (palavra que não existe no meu dicionário) cada vez mais as pessoas que nos rodeiam, enfim, fazemos a melhor rábula de nós. Até aqui tudo bem!

Mas só depois é que percebi; se temos então depois este desenho, como é que o colocamos em marcha na estrada da vida, se ela não nos pertence, se não a conhecemos? Será que ela aceita de boa vontade todos os nossos planos? Será que ela é assim tão meiga que possamos confiar assim tanto nela?

E é por isso que vou traçando, cada traço, a cada segundo que passa, porque o próximo segundo, ainda não me pertence. Não abuses do que te dão, muito menos do que ainda não tens!

Lembra-te que, o que tens garantido é sempre o expirar, porque o próximo inspirar já o poderás não ter.

(foto retirada do Google Imagens)

Paulo Cadeiras 20-08-2011

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