segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Ergues muralhas ou barreiras à tua volta por duas razões. Uma, por teres medo de algo ou de alguém e não quereres sofrer com isso, logo, ergueste-as pela segurança que te transmitem. A outra, pela simples razão de não quereres partilhar o teu espaço, de não quereres que invadam o teu território, a tua vida.
Mas se repararmos bem, a quando da primeira pedra que colocaste na formação da muralha, foi aí que começou a não invasão mas sim a separação! Não deixes que uma simples pedra sobre pedra te faça deixar de acreditar no teu valor.
Como podes tu, estando por trás de uma enorme barreira, mostrar o que sentes por quem deixas cá fora? E sendo essas barreiras apenas de protecção, mesmo assim, como queres que alguém mude de opinião sobre ti, pois continuas escondida atrás dessa barreira intransponível...mesmo que invisível! Paulo Cadeiras.

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