Ergues muralhas ou barreiras à tua volta por duas razões. Uma, por teres
medo de algo ou de alguém e não quereres sofrer com isso, logo,
ergueste-as pela segurança que te transmitem. A outra, pela simples
razão de não quereres partilhar o teu espaço, de não quereres que
invadam o teu território, a tua vida.
Mas se repararmos bem, a
quando da primeira pedra que colocaste na formação da muralha, foi aí
que começou a não invasão mas sim a separação! Não deixes que uma
simples pedra sobre pedra te faça deixar de acreditar no teu valor.
Como podes tu, estando por trás de uma enorme barreira, mostrar o que
sentes por quem deixas cá fora? E sendo essas barreiras apenas de
protecção, mesmo assim, como queres que alguém mude de opinião sobre ti,
pois continuas escondida atrás dessa barreira intransponível...mesmo
que invisível! Paulo Cadeiras.
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