"...há estrelas que Brilham mais que outras, mas só porque estão mais próximas de nós..."
terça-feira, 23 de novembro de 2010
O meu filamento da Lâmpada...
Hoje em dia, a maioria das pessoas está dependente da Luz, é um facto! A Luz faz parte da nossa vida, é com ela que alimentamos a maioria dos electrodomésticos caseiros, de máquinas do exterior, que carrega as baterias de telemóveis tão badalados em Portugal, de máquinas fotográficas e uma gigantesca montra de electrodomésticos, estão pendentes da bem-dita electricidade. Claro que as Luzes de casa, são hoje um bem precioso e sem elas a nossa vida, viveria a partir de uma certa hora na escuridão. Já repararam que a falta momentânea de luz em casa à noite, não nos deixa tristes por não podermos assistir à TV, mas porque simplesmente ficamos às escuras, no escuro, no frio e sombrio da nossa alma.
Mas isto vem exactamente por causa das Luzes de casa. Neste caso até eram as do local onde trabalho. Durante a hora de almoço, enquanto repousava na minha cadeira, olhava mesmo por cima de mim a Luz que me iluminava e pensei com os meus botões; as horas que esta Luz não trabalha, as horas que ela não aquece (por menor espaço que seja) o que a rodeia. A seguir lembrei-me, que também elas têm um tempo de vida. Ou o filamento parte e a Luz acaba, ou o vidro parte e o mesmo acontece; deixa de dar Luz. Certo é, se for o filamento a partir depreende-se que foi pelo tempo que trabalhou, já se for o vidro, dá a sensação de maus tratos. Que raio de maus tratos, alguém pode dar a uma Lâmpada? Será que a limpar se fez mais força e partiu? Será por ter-se escapulido da mão e ter caído? Bom, uma coisa está à vista; vão-se apagando tantas e tantas luzes por este Portugal fora. Não será que aquela Lâmpada se possa comparar à nossa vida? Aquele fio condutor que se torna incandescente à passagem da corrente, não será como um alimento da nossa relação?
Com isto fiz uma comparação…e tal e qual…
Eu sou tu e o inverso,
Tu és diferente de mim
Eu sou discrepante de ti,
Mas convergimos num só,
Numa paz galopante,
Num calor aconchegante….
…Numa Luz brilhante.
Não funcionamos um sem o outro,
Eu sou o vidro que te protege
Tu és o filamento que me aquece,
E por isso não vou quebrar,
Não vou deixar que me quebrem.
…Adoro como brilhas no meu interior…
Para quem ainda acredita num casamento…Conservem a vossa Lâmpada do Amor…
Por Paulo Cadeiras 23-11-2010.
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