Ultimamente tenho ouvido mais rádio durante as minhas voltas pela cidade. Ao fim de 3 dias, concluí, que até é fácil fazer rádio. Pega-se numas 30 músicas, baralham-se todas num programa e ao fim de um dia, essas mesmas músicas passam umas quantas vezes. É como na confeição de um bolo, os ingredientes e uma varinha mágica para misturar e já está.
Na rádio, dependente da música ou não, o que conta em muito é o nome da estação. No bolo, se as quantidades não baterem certo, se o fermento não for o exacto, o resultado vai ser mau. O nome…
Também na vida dos humanos se passa o mesmo, baralham tanta coisa, que o resultado só pode ser um. Mas que importa isso? Que importa se esse resultado, prejudica ou não os outros? A maioria dessas pessoas esconde-se atrás de um nome, de um apelido de família e para eles, qualquer acto reprovável é sempre como um dado adquirido que foi bem sucedido.
Não se escondam atrás de um nome, muito pelo contrário, ponham-se na frente dele, aproveitem-no para o dignificar ainda mais, se foi o caso dos vossos antepassados. Não se esqueçam, nomes, apelidos, também eles não sobrevivem a corrosão do tempo, por isso, blindem-nos com actos humanos. Isso será a nossa impermeabilização, pelo menos num curto espaço de tempo, mas que ficará para muito mais que este tempo.
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