segunda-feira, 22 de março de 2010

...foi o que o Coração me disse para escrever...

É certo que não gosto de aniversários, principalmente do meu. Não ligo ao cântico que é finalizado com a salva de palmas, nem ao bolo, nem mesmo às prendas, sabendo que são oferecidas de boa vontade. Dirá cada um de vós, "então, nada me faz estar logo a cantar-lhe os parabéns". Não, as velas que vão arder, a pequena luz e o pouco calor que vão expelir, são uma escala diminuta do calor humano e a amizade que todos vós me transmitem, não agora, mas todos os dias dentro destas paredes. Só por isso o meu primeiro Obrigado.

Do pouco tempo que ainda vivi nesta vida, ou do muito que possa ter vivido, e aqui depende em qual dos extremos me encontre nesta estrada interminável, sei que um dia irá aparecer o tão enfadonho sinal de transito proibido. Mas aprendi que nesta estrada em que todos nós circulamos, se antes encontrar um sinal de Rotunda, por mais voltas que possa dar terei de escolher uma saída. O meu segundo Obrigado.

Ao fim destes anos a trabalhar com esta brilhante equipa, também filtrei algumas lições e deixo-vos apenas duas, se bem que pessoais, mas acho que enquadram bem na nossa estrutura.

"Durante os desportos, por vezes o intervalo é o mais importante. Também no jogo da vida fazer uma pausa, determinará o teu resultado final”

…acho que agência fez a sua pausa, e agora acho, com a substituição exacta. A outra:

"Se fores confrontado por alguém, não vejas esse acto como uma ameaça, mas sim como uma oportunidade de saíres bem"

… Esta a um nível mais pessoal e longínquo.

Há uma semana peguei no telemóvel, escrevi uma mensagem e enviei a duas pessoas, não sei porquê, nem mesmo sei o sentido dessas palavras. Não me chamem burro por as ter escrito mas apenas louco ou tonto, porque um burro, raramente consegue acertar ao passo que um louco, a sua loucura faz despertar em si afirmações, anotações, ideias, mas sempre vistas e compreendidas, apenas e mediante a sua loucura. Para se ser louco, não é necessário fazer um esforço para o ser, ao contrário, há quem desperdice essas mesmas forças para serem o que não são. O que aqui vai dentro, não sei, não sei se é mau, não sei se é bom, e nem mesmo sei se compreendo o seu sentido, mas sei que é bom deitar cá para fora.

"Lembrem-se, se um dia vos faltar, não foi porque caí, mas porque voei”

…o meu último Obrigado.

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