Perguntar não custa nada mas mesmo assim as pessoas têm medo e receio de o fazer. Por outro lado existe a sensação que fica sempre no ar algo que não perguntámos, e que perdemos logo aí a oportunidade. As respostas estão caras.
Os dias passam e não encontramos a segunda oportunidade de o fazer; são negadas não as respostas mas sim as oportunidades às perguntas. Temos receio de as fazer e de como elas serão tratadas pelo receptor.
Há perguntas que nos saem caro e respostas que nos custam a encaixar, mas o ponto fulcral reside aí. Vivemos numa amnésia, substancialmente alimentada pelos nossos medos, de reprovação pela parte do outro.
E esse medo terá alguma coisa a ver com isto? Não teremos nós medo que a resposta, não vá ao encontro daquilo que nós queremos? Não será que a nossa pergunta é dirigida como um dado adquirido? Não será essa arma escondida por trás de um sinal interrogativo (?) que nos condena à ausência da resposta?
Continuarei a fazer as perguntas que eu penso que deva fazer, mesmo que elas não sejam dirigidas tão bem como pretendo, porquê há uma coisa que é importante. Do lado do receptor terá de haver a maturidade suficiente para que pelo menos, saiba responder e o saber responder é pelo menos não nos tapar os ouvidos.
Tudo não passa de um assunto gramatical, certo? Respostas e perguntas…que por vezes se transformam numa peça de teatro de…”Monólogos”