O Espelho.

Quem não se lembra da história da Branca de Neve e da personagem que fazia a pergunta a um espelho sobre a sua beleza? A pergunta que ela fazia era;
"Espelho meu espelho meu, haverá alguém mais bela do que eu?"
Esta pergunta já era como um dado adquirido que não haveria ninguém e por isso, para ela esta pergunta passaria a resposta e logo a uma afirmação.

Quantos de nós já não perdemos algum tempo a olhar o espelho?

A diferença entre o nosso espelho e o da história é de apenas uma pequena questão, que passa a ser enorme nos dias de hoje. O espelho da história tinha vida própria, opinião própria e não mentia, o nosso, mente muito.

O reflexo que nos é dado quando estamos diante dele, a cara, o cabelo, os olhos, e o que vimos lá? Nós, claro.
Mas aquela imagem não será apenas um duplo de nós próprios e ao mesmo tempo um imitador?
Terá aquela imagem projectada no espelho, também ela uma consciência do seu dono, que somos nós?

Experimentem ficar em frente ao espelho e olharem só os olhos. Lentamente vão-se chegando ao espelho até encostarem o nariz nele sem nunca deixarem de olhar os olhos. Conseguiram ver os olhos sempre? Não.
Quando chegaram perto do espelho os olhos desfocaram. E já agora, conseguiram ver o interior dos olhos? Conseguiram ver o que está por trás deles?

Utilizem no vosso dia-a-dia este teste e pensem que nem nós próprios conseguimos focar aquilo que somos. Conhecemos apenas aquilo que queremos ser, focamos apenas o que nos interessa, o resto não tem lugar no espelho. Como é possível não nos conseguirmos ver a nós próprios tão perto da nossa imagem? Será que nem nós nos aceitamos por vezes em nós?

Gostava às vezes de ter um espelho que me disse-se umas verdades…

Por Paulo Cadeiras em 28-01-2010.

Avanços de outros lados…

Este fim-de-semana foi propício a certos avanços e recuos nas minhas etapas. Passo a explicar.

Quando disse recuos, vem no sentido que modifiquei o conjunto das etapas, logo alterando várias ideias que até vão ao encontro da primeira.

Avanço porque mesmo gastando algum tempo nessas modificações, ainda deu para avançar um pouco a 16ª etapa. Agora o melhor.

Sábado foi dia de troca de mensagens, mas mesmo à carrada. E com quem troquei, chegou o tema de conversa em que se enquadra este "Avanço de outros lados…". Eu explico.

Não é só eu fazer as etapas, mas é preciso alguém que depois as decore com a magia das cores, que dê a opinião de como ilustrará melhor o que vai envolver todas as etapas e isso só pode ser feito com o saber de muitos anos a mexer nisso. Eu sei quem é.

Melhor que tudo isto, essa pessoa aceitou e sublinho, com muito orgulho me disse que era um privilégio ter esse trabalho pela frente e mais, ter o seu nome também nas etapas. Obrigado.

 

Como sempre, lá mais para a frente haverá mais novidades sobre este tema.

 

 

 

15ª pronta.

Hoje domingo a mulher foi trabalhar.
Levantou-se cedinho e como queria uma prenda antes de ir, lá me tirou o sono. Que chatice!!!
Ainda tentei apanhar de novo o comboio dorminhoco mas nada, fez-me então o favor de trazer à cama (onde estou a escrever este post) e acabei o pouco que faltava da 15ª.
Vai indo, mas agora vou indo até ali ao lado tomar banho e abrir as janelas, porque me apercebi que está um sol bom lá fora.
Até mais.

Porquê ser o primeiro?

Durante a nossa a vida há coisas que perdemos outras que ganhamos.

Outras por serem um peso na nossa vida deitamos fora.

A razão pela qual falo nisto hoje tem a ver em muito pelo que se costuma ouvir, "não tenho nada e não sou ninguém."

Todos nós somos alguém, e todos temos um papel a desempenhar enquanto cá estamos.

Não ter nada? A vida é o quê?

Deram-nos a vida, a vida é como um papel com linhas, mas em branco, onde deveremos escrever entre linhas…

O que deitamos fora? Talvez a má escrita, aquelas folhas com as letras acima das linhas marcantes…da nossa vida.

Porque perdemos umas e ganhamos outras?

Em muitos casos mandamos fora para recuperar a seguir, deixamos perder algo para termos o sabor de ganhar a seguir.

Está no sangue do ser humano o sabor da vitória, nem que por isso se invente uma prova para a ganharmos.

Entretanto cá estou a observar as provas inventadas dos meus opositores, enquanto vou coleccionando o único sabor da minha vitória…estou vivo.

14ª Etapa.

Esta foi a etapa que me deu mais trabalho, não a nível do conteúdo, mas porque foi a que me deu mais preguiça.
Era uma etapa que já tinha tudo na cabeça mas não saía.
Acho que o problema foi da Wii que me veio distrair um bocado.
15ª está a caminho....

...ao desconhecimento.

Vou tirar um bocadinho para escrever sobre uma pessoa, que não conheço mas que me acompanha no blogue.
Mas podemos escrever de uma pessoa que não conhecemos? Podemos.
No que se pode escrever claro que não entra a fisionomia da pessoa e lá está, não conheço em concreto, mas do que sei posso dizer que é uma pessoa muito humana.
Que graça, dirão vocês. Humanos somos todos nós.
Sim, somos humanos mas esta pessoa até agora pelas conversas que tenho tido, tem me dado força em diferentes aspectos e tenho de realçar isso.
É uma pessoa que trabalha em prole de várias causas e sempre com o objectivo de ajudar.
Para ti muito obrigado (sei que estou sempre a agradecer, mas no mundo de hoje sei que faz falta) e muita saúde.

PARABÉNS.

Hoje é dia 18 e faz anos a minha mãe que me transportou, que me criou, me aturou e ainda atura às vezes estas crises de mau humor.
Detesto aniversários mas como é minha mãe.
PARABÉNS Ó COTA.

13 é antes da 14? Então está feita a 13...

Sabem que dia é hoje?
Exacto, dia 13 mas não sexta.
Hoje vou acasalar o dia com a minha etapa.
Vou acabar hoje a 13.
Entretanto vou olhando para a chuva e pensando que... na fase das etapas em que estou não há chuva mas sim imenso sol.
Já estou com saudades do meu rico sol.
Sorte têm as personagens que estou a criar...

Um Homem chora.

Os telemóveis e as comunicações vieram em muito estreitar e ao mesmo tempo afastar as pessoas.
Emoções como olhar frente a frente e dizer que "gosto de ti", "desculpa por algo", ou tipo..."és muito especial na minha vida"... tendem a terminar no momento em que são escritas no teclado de um dispositivo móvel. A seguir a pergunta que nos faz. é Enviar? e nós OK.

Pronto, lá foi a mensagem enviada tecnologicamente, uma emoção que realmente saiu da mente mas não com o sentido exacto dela.
Chegou ao outro lado e a sensação não é igual, a sensação que nos dá quando recebemos o relatório de "Entregue" é um sentimento de vazio.

Como será que a outra pessoa a recebeu?
A expressão do rosto? Foi de alegria? Foi bem aceite?
A dúvida fica até chegar uma resposta, também ela pelo mesmo canal de comunicação.
Não posso dizer que está errado mas é o que se passa hoje. À minutos tive uma assim...

EU - " Já fiz hoje 860 palavras."
ELA - "Estás farto de escrever."
EU - Meti-me nisto vai até ao fim. Vou gastar mas vai sair. Acho. Vai ser inteiramente dedicado aos meus pais. Conheces?
ELA - "Não sei quem são essas pessoas que têm a sorte de terem um filho como tu."
EU - "Pois"
ELA - "Será que eles merecem isso?"
EU - "Tanto que me fizeram escreve-lo e neste momento escrever no blogue."

Lá está duas coisas que retiro daqui. O que não se disse na cara disse por mensagens. A minha ultima resposta porque foi essa?
Porque não disse que são a luz da minha vida, foram eles que conceberam esta cabecinha, que a educaram e agora está a escrever algo para eles?
Que os adora e que simplesmente não consegue lhes dizer na cara o que é fácil neste momento escrever?
Haverá um dia que consiga? Talvez quando não possa ouvir depois uma resposta? Esse dia chegará com certeza, mas eu não o quero. Se assim for então antes quero pegar no teclado do computador, no telemóvel e lhes dizer novamente por aqui o que sinto por eles.
Neste momento as lágrimas caiem-me forte e só consigo vos dizer quem eles são.
ELA é a minha mãe e EU, sou um pobre diabo condenado a estas novas tecnologias de emoções.
Mas chorei por mensagens?
Sim, quem gosta, o sentimento é sempre igual, está cravado no peito.

Aos meus amigos e apenas a eles!

Parei neste momento de escrever, abri a porta do recuperador e lancei mais dois paus ao lume.
Olhei por breves momentos as primeiras labaredas que os circundaram e lhes infligiram as primeiras queimaduras.
O lume tatuou os grossos troncos, queimou-lhes a textura e mais tarde os consumirá até ficarem apenas em cinza, a única memória que ficará deles.
Mas eu continuo aqui sentado e estou bem, estou quente e sei que eles desempenharam bem o seu trabalho.

Também a nível pessoal o mesmo se passa no Mundo inteiro.
Queimam-se e tatuam-se as pessoas depois de desempenharem o trabalho.
Pessoas que "queimam amigos", que queimam a textura da amizade nunca podem ser titulares desse nome.
Talvez continuem sentados, talvez não tão quentes, talvez felizes por conseguirem no ponto de vista deles, desempenharem bem esse papel. O papel de inocentes culpados.

Se estou inocente, por estar a ver estas labaredas?
Não sei.
Sei que estou bem, tenho amigos e não os queimo.
Entretanto, vou meter mais um tronco e manter, mais um amigo.

“Os amigos são tudo, não ardem mas dão-me energia”

Paulo Cadeiras em 07-01-2010

Revisão e revisão.

Ontem e hoje nada adiantei nas minhas etapas.
A verdade é que tirei estes dias para rever tudo e reformular coisas.
Bom, se o adiantar é só aumentar o número de etapas, então não adiantei.
Por outro lado se o rever é sinal de aprimorar, então adiantei muito.
A etapa 12 está praticamente finalizada à 3 dias mas só digo quando estiver mesmo no ponto.
Até lá bons sonhos.

Passagem de Ano? Passagem entre amigos?

O que fazem 14 pessoas enfiadas numa casa? Não sabem?

E se eu acrescentar que foi entre o dia 31-12-09 até ao dia 1-1-10?

A final da gala do Big Brother na passagem de ano? Meio errado.

E se eu acrescentar que foi na minha casa, com os meus amigos entre o dia 31-12-2009 pelas 18:00 e acabou no dia 1-1-2010 pelas 21:00?

Exacto, a passagem de ano entre amigos.

Personagens do filme? Ok eu digo por ordem familiar.

Paulo, Susana, Daniela.

Alexandre e Isabel.

António, Paula, Rita, Beatriz.

Miguel, Sónia, Catarina, Margarida.

…e o nosso grande Paulo Martins, que é o nosso "amigo/familiar" de todos. Contaram para ver se eu não estou bem da cabeça?

14 Certo?

Posso dizer que estava na expectativa de ver como corria com o Miguel e Sónia, são uns grandes manos, mas nunca tínhamos estado assim juntos. Afirmo o que já sabia, grande malha é o que os dois são.

Houve comer até cansar, houve música, houve chamamentos pelo Sr. Gregório, o Santo mais aclamado em tempo de festas.

Quanto ao Alexandre e Isabel nada a dizer, boas peças junto com o António e a Paula.

Ai, meu santo…Paulo Martins, conhecem? O homem fundador dos Komedromy. O homem que diz " Há gajas?" e " Àquenefili", para quem não sabe é a musica dos Black Eyed Peas. O inglês corre forte dentro dele.

Se há momentos na vida que marcam, os que marcam são sempre os de tristeza, os de dor por alguém.

Estes dois dias não foram de tristeza, houve momentos de boa disposição, de alegria. Mas porquê que estes só nos marcam às vezes? Será porque só há às vezes?

O que conta é que estes momentos, têm de ser recordados e o serem recordados é o serem repetidos. Por mim estou pronto para mais.

Porreiro também é poder escreve-lo aqui, para mais tarde se esquecer, e por acaso passar por cá ler e lembrar-me.

Acho que não vai ser preciso e sabem porquê?

Porque esquecer momentos destes não esqueço, esquecer as gargalhadas do Martins é difícil, esquecer a família Lourenço por tudo o que passei com eles também não.

A família Alex não posso esquecer porque, ora deixa lá ver, porque sempre me foram queridos? Sim, sempre me tiveram como o Suíço, o man, o Mex etc.

Uma razão para não esquecer a Família Miguel e companhia? Talvez por ser a primeira vez que estivemos assim mais próximo, me ter parecido que eram do meu grupo de amigos de há muito tempo. Convenci-me.

Mas a razão maior? Adoro-os a todos. São alguns dos meus grandes amigos….

…só não quero é fazer yoga. Paulão???? Fénnix. Grande Martins.