segunda-feira, 4 de julho de 2011

O vício do Jogo!


No ar que respirou, mostrou o homem que é
No ar que inalou, jogou o Futuro
Jogou as cartas ao vento e o vento as levou
Vendo que a cartada não lhe saíra bem
Fechou as mãos, guardando o último trunfo!

Desistiu, por hoje!

Talvez não fosse um bom jogador e se calhar nem um bom amante
Quem sabe, se o homem que era
Haveria lugar para os dois vícios? Jogador e amante!
Compatível para uns mas desgastante para sempre!

Desistiu, por hoje!

Já à porta da saída
Entre o Inferno viciante e o desassossego da rua
Retornou ao que seria o seu martírio, à cadeira do vício!
E lá, abriu a carteira!
De um lado o rosto mais belo, do outro, o último trunfo…
…um cheque pronto a ser assinado!
E também esse trunfo esvoaçou como o resto da sua felicidade!

Desistiu, por hoje! (assim o vício ordenava)

Deambulando de ombros baixos entrou em casa
O silêncio hoje era diferente, e nem depois de entoar
— Querida, cheguei! — O silêncio se alterou.
Entrou com o mesmo silêncio no quarto
Ente pé caminhou até à cama, mas nada!
Acendeu a luz e no espelho conseguiu ler…

Desisti, para Sempre!

Paulo Cadeiras 04-07-2011.

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