segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Seduziram a minha Mente…


Tu não me mentes?
Tu nunca me deixaste e agora
Parece que não me falas.
Serei um pouco inteligente
Para perceber a minha mente?

Estou consciente dos meus sentimentos,
Dos meus gostos, da minha personalidade,
Até dos meus sonhos tenho consciência
Que podem ser verdade.
Terei eu forças para perceber a minha mente?
Se és tu que me dás estas funções,
Como saberei se o meu ser não me mente?

Gostava de me desligar por momentos da minha mente, olha-la eu e não ela, a dar-me essa indicação. Gostava de me por à prova sem ela, saber se a minha consciência é tão consciente dos meus sonhos, dos meus gostos e quem sabe, até, da minha existência. Bem sei que o “Penso logo Existo” está por demais debatido, mas mesmo assim, queria pensar sem a minha dita “existência”. Mas isso é quase impossível, ou não será?

Neste momento a minha mente envia-me um pensamento que me diz, se realmente eu conseguisse romper com a minha mente, não pensar, não sonhar através dela, não estaria eu a transformar-me num objecto distante de mim mesmo, com o poder de julgar a minha mente? Conseguiria eu, retirar-me conscientemente do meu corpo e olha-lo de fora para dentro? Já agora, se fosse possível, conseguiria eu retornar a ele?

Sei que por vezes saímos fora de nós e fazemos coisas que nos arrependemos mais tarde. Sei que por vezes temos pensamentos que nos levam a sair para lá da nossa consciência. Mas o importante é termos a consciência que isso aconteceu e mais tarde, sermos conscientes com a volta, com o retorno à nossa mente.

Também eu já tive fora de mim e com certeza que vós também. Eu tenho essa consciência mas outros inventaram desculpas tais como…

”Não sou culpado, seduziram a minha Mente…”

Por Paulo Cadeiras em 13-12-2010

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

O Nosso Tempo...


Se um dia conseguir ter tempo
Se algum dia for capaz de ter esse tempo
Espero que seja acompanhado pela vontade
E nunca pela falta do mesmo tempo
Ou por um somar galopante da idade.

Olho para o relógio que não pára
Peço-lhe e imploro que atrase
Não me liga, lança-me o desafio que me lembre
Do que aprendi, do que me ensinaram,
Do que eles também herdaram.

Ensinaram-me o que é um segundo
Sei o que é um minuto
De quantos minutos cabem numa hora,
Sei o que são os Dias Meses e Anos,
Décadas e séculos, sei bem o que demora.
Se te conheço assim tão bem,
Porque não sei o bem que me fazes?
O que posso esperar de ti?
Porque não sei o que me trazes?

Ele é sempre o mesmo e depende em muito
Como o queiramos ver; se ao perto, ao longe,
Se em abundância ou em escassez.
Ele apresenta-se sempre da mesma maneira

Mas visto de várias maneiras, de vários prismas.
Mas hoje e antes que o dito “Tempo” me revolva
E me retire esta oportunidade e vontade,
Desejo a todos muito “Tempo” cheio de saúde,
Porque tu, Tempo; pouco te importas com a falta de alguém!

Agarra-te com força à vida, como se o Tempo que ainda tens, seja o mesmo que já não tens…

Por Paulo Cadeiras em 08-12-2010.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Boas Festas...


"Bem sei que ainda falta algum tempo, mas o tempo pouco se importa com a falta de alguém! Ele é sempre o mesmo e depende em muito como o queiramos ver; se ao perto, ao longe, se em abundância ou em escassez. Ele apresenta-se sempre da mesma maneira mas visto de várias maneiras; de certos prismas. O meu é hoje e antes que o dito "Tempo" me revolva e me retire esta oportunidade e vontade; desejo a todos uma Boas Festas"...Paulo Cadeiras

Algumas Frases...83

Considero que, em algumas ocasiões; a falta de vontade sobrepõem-se à falta de tempo. Paulo Cadeiras